
Ministro da Educação deu declaração ao anunciar programa de conectividade para estudantes em instituições federais. Ele justificou demora a ‘percurso administrativo que as coisas públicas possuem’. 17 de agosto – ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante entrevista à imprensa, em Brasília
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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que chegou “um pouquinho tarde” o apoio do governo aos estudantes de baixa renda que serão beneficiados em um programa de conectividade durante a pandemia. A iniciativa do MEC, anunciada em julho, vai oferecer acesso gratuito às atividades remotas de universidades e institutos federais para estudantes de baixa renda. As aulas presenciais estão suspensas desde março.
“Houve um delay [atraso], foi um pouco tarde para tomarmos essa iniciativa. Mas vocês têm que concordar conosco que o percurso administrativo que as coisas públicas possuem, e toda a nossa burocracia interna, ela nos torna um pouco mais lentos, e isso naturalmente foi uma das causas pelas quais a gente demorou um pouquinho mais do que aparentemente seria o razoável para poder oferecer isso que nós vamos oferecer”, afirmou Milton Ribeiro, que completou um mês à frente do cargo neste domingo (16).
A declaração foi dada nesta segunda-feira (17) durante uma entrevista à imprensa sobre o detalhamento do programa. De acordo com o MEC,o programa vai atender prioritariamente 400 mil estudantes, que têm renda mensal inferior a meio salário mínimo. O custo será de R$ 24 milhões para oferecer chips pré-pagos ou bônus de internet. Segundo o MEC, das 69 universidades federais, apenas 25 estão com aulas a remotas.
Programa do MEC prevê facilitar acesso de alunos de baixa renda à internet